sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Farejando o Amor

Eu e mim mesma chegamos numa conclusão que até hoje a Momô não sabe lidar com certas situações da vida. O amor, por exemplo, ela embola, embola... feito um iô iô quebrado.

Primeiro que pra ela se apaixonar é uma coisa muito difícir! Ela que é tão, mas tão romântica... Chora com qualquer ceninha água-com-açúcar... No entanto, para as borboletas nascerem na barriga, só com muita ajuda dos astros e rastros do sem fim das estrelas. Mas quando o amor acontece, sai de baixo: a intensidade é tamanha, que parece que vai ser pra sempre, como nas histórias da carochinha. Fogos de artifícios explodem nos olhos e as caraminholas fazem a festa dos pensamentos românticos e expulsam a dona “concentração” por um tempo.

Entretanto, de tempos em tempos, acontece de alguém se apaixonar por ela. E aí a casa cai! A Momô alegre e sorridente se retrai e fica transparente feita uma caneta bic: a autenticidade se torna sua melhor amiga e fala mais alto, mesmo no silêncio.

Uma vez, quando ela estava na 3ª série, um menino da sala começou a gostar muito dela e falava-pra-todo-mundo-ouvir. Momô se encheu, ficou com raiva e com vontade de sumir-do-mapa até aquele assunto virar passado. Ela não entendia porque os meninos vinham com aquela história boba de gostar, de namorar, sendo que ser amigo era a melhor parte.

Ontem, a Mô, que já uma menina-meio-adulta, ouviu uma declaração apaixonada na escola. Fiquei com vontade de sumir, feita a Sheila do Cavaleiros do Dragão. E o pior é que o ser apaixonado trocou somente umas dez palavras desde que cheguei aqui. Só Platão explica.

Mas o fato é que... Não é que ela teve a mesma reação de quando era uma garotinha de 8 anos? Ficou brava, sem saber o que fazer, o que dizer, sem-graça, querendo se esconder até próximo verão...

As pessoas têm jeitos diferentes de se apaixonar e se declarar. O meu nunca foi assim “escancaradamente” e de um modo tão precipitado, sem ao menos reconhecer o terreno. Amor fadado ao precipício nós farejamos.

6 Comments:

Blogger Juliana said...

Amiga, que belo post. Me sinto exatinha como vc... sem ver muita graça no que tá em volta, e aspirando loucamente ao que não posso alcançar. Enfim... assim la nave va!
Um dia se chegará a bom porto, tenho certeza.
Bjos e até amanhã!
Juba

6:01 PM  
Anonymous Anônimo said...

Mô, não conhecia esse seu lado... mas amores loucos também podem dar certo, nem que por um certo tempo... bjo, Carol

9:08 PM  
Anonymous Anônimo said...

Céus, acabei de me identificar aqui!

Sabe que o último que se apaixonou por mim não foi há muito tempo. Aliás, consegui me livrar em meados de novembro/dezembro. Gente, como fiquei irada com aquele sujeito pegajoso! :O
No entanto, nem me lembro mais a última vez que me apaixonei por um mortal. Agora, sempre me apaixono pelos astros e músicos famosos.


Oh, Céus!


Hahahahahaha. :)

11:33 PM  
Anonymous Anônimo said...

Amiga, ultimante tô tentando é farejar "eu e mim mesma"...

5:59 PM  
Anonymous Anônimo said...

Mô, cadê você??? Não suma! Beijo, Fê

5:55 PM  
Blogger Juliana said...

Faço coro! Tamos com saudades! :)
Bjão!
Juju

12:51 AM  

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