Farejando o Amor
Eu e mim mesma chegamos numa conclusão que até hoje a Momô não sabe lidar com certas situações da vida. O amor, por exemplo, ela embola, embola... feito um iô iô quebrado.
Primeiro que pra ela se apaixonar é uma coisa muito difícir! Ela que é tão, mas tão romântica... Chora com qualquer ceninha água-com-açúcar... No entanto, para as borboletas nascerem na barriga, só com muita ajuda dos astros e rastros do sem fim das estrelas. Mas quando o amor acontece, sai de baixo: a intensidade é tamanha, que parece que vai ser pra sempre, como nas histórias da carochinha. Fogos de artifícios explodem nos olhos e as caraminholas fazem a festa dos pensamentos românticos e expulsam a dona “concentração” por um tempo.
Entretanto, de tempos em tempos, acontece de alguém se apaixonar por ela. E aí a casa cai! A Momô alegre e sorridente se retrai e fica transparente feita uma caneta bic: a autenticidade se torna sua melhor amiga e fala mais alto, mesmo no silêncio.
Uma vez, quando ela estava na 3ª série, um menino da sala começou a gostar muito dela e falava-pra-todo-mundo-ouvir. Momô se encheu, ficou com raiva e com vontade de sumir-do-mapa até aquele assunto virar passado. Ela não entendia porque os meninos vinham com aquela história boba de gostar, de namorar, sendo que ser amigo era a melhor parte.
Ontem, a Mô, que já uma menina-meio-adulta, ouviu uma declaração apaixonada na escola. Fiquei com vontade de sumir, feita a Sheila do Cavaleiros do Dragão. E o pior é que o ser apaixonado trocou somente umas dez palavras desde que cheguei aqui. Só Platão explica.
Mas o fato é que... Não é que ela teve a mesma reação de quando era uma garotinha de 8 anos? Ficou brava, sem saber o que fazer, o que dizer, sem-graça, querendo se esconder até próximo verão...
As pessoas têm jeitos diferentes de se apaixonar e se declarar. O meu nunca foi assim “escancaradamente” e de um modo tão precipitado, sem ao menos reconhecer o terreno. Amor fadado ao precipício nós farejamos.
Primeiro que pra ela se apaixonar é uma coisa muito difícir! Ela que é tão, mas tão romântica... Chora com qualquer ceninha água-com-açúcar... No entanto, para as borboletas nascerem na barriga, só com muita ajuda dos astros e rastros do sem fim das estrelas. Mas quando o amor acontece, sai de baixo: a intensidade é tamanha, que parece que vai ser pra sempre, como nas histórias da carochinha. Fogos de artifícios explodem nos olhos e as caraminholas fazem a festa dos pensamentos românticos e expulsam a dona “concentração” por um tempo.
Entretanto, de tempos em tempos, acontece de alguém se apaixonar por ela. E aí a casa cai! A Momô alegre e sorridente se retrai e fica transparente feita uma caneta bic: a autenticidade se torna sua melhor amiga e fala mais alto, mesmo no silêncio.
Uma vez, quando ela estava na 3ª série, um menino da sala começou a gostar muito dela e falava-pra-todo-mundo-ouvir. Momô se encheu, ficou com raiva e com vontade de sumir-do-mapa até aquele assunto virar passado. Ela não entendia porque os meninos vinham com aquela história boba de gostar, de namorar, sendo que ser amigo era a melhor parte.
Ontem, a Mô, que já uma menina-meio-adulta, ouviu uma declaração apaixonada na escola. Fiquei com vontade de sumir, feita a Sheila do Cavaleiros do Dragão. E o pior é que o ser apaixonado trocou somente umas dez palavras desde que cheguei aqui. Só Platão explica.
Mas o fato é que... Não é que ela teve a mesma reação de quando era uma garotinha de 8 anos? Ficou brava, sem saber o que fazer, o que dizer, sem-graça, querendo se esconder até próximo verão...
As pessoas têm jeitos diferentes de se apaixonar e se declarar. O meu nunca foi assim “escancaradamente” e de um modo tão precipitado, sem ao menos reconhecer o terreno. Amor fadado ao precipício nós farejamos.
6 Comments:
Amiga, que belo post. Me sinto exatinha como vc... sem ver muita graça no que tá em volta, e aspirando loucamente ao que não posso alcançar. Enfim... assim la nave va!
Um dia se chegará a bom porto, tenho certeza.
Bjos e até amanhã!
Juba
Mô, não conhecia esse seu lado... mas amores loucos também podem dar certo, nem que por um certo tempo... bjo, Carol
Céus, acabei de me identificar aqui!
Sabe que o último que se apaixonou por mim não foi há muito tempo. Aliás, consegui me livrar em meados de novembro/dezembro. Gente, como fiquei irada com aquele sujeito pegajoso! :O
No entanto, nem me lembro mais a última vez que me apaixonei por um mortal. Agora, sempre me apaixono pelos astros e músicos famosos.
Oh, Céus!
Hahahahahaha. :)
Amiga, ultimante tô tentando é farejar "eu e mim mesma"...
Mô, cadê você??? Não suma! Beijo, Fê
Faço coro! Tamos com saudades! :)
Bjão!
Juju
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