O presente ideal
"Não somos do tamanho da nossa altura, e sim do tamanho da esperança que carregamos em nosso coração"...
João Guimarães Rosa
Na vida percorremos caminhos. Caminhos que exigem escolhas, tato, trato e um olhar apurado. E o tempo se encarrega de pôr no mundo as idéias grávidas, do ir e vir, da escrita da história, conforme nossos passos e nossos laços.
Pode ser que seu ano de 2006 não tenha sido o “the best of”. Pode ser que você tenha colecionado uma porção de “nãos”. Ou que ainda é pior... tenha recebido um pacotinho de silêncios, que não foram digeridos até hoje. E perguntas ainda pairam sobre você, como se fosse uma garotinha de desenho com aqueles balõezinhos sobe a cabeça: por quê? O que eu fiz? Como?
Mas pense... Suas conquistas não teriam o gosto de bolo de chocolate se não fossem esses azedumes do meio do caminho. Porque as pedras que Drummond tanto falava se referiam às amarguras da perda, da indiferença, da mágoa, do rancor, da falta de consideração e de respeito que a gente sofre e assiste a todo momento de camarote.
Se todas as pessoas soubessem que solidariedade e amor não têm hora marcada, o Natal perderia seu reinado no calendário. E você não seria assim tão incompreendida.
Mas vem cá. Olhe sobre a cama e verás uma chaleira de ágata, linda, branca e charmosa sob um embrulho dourado com fitas vermelhas. Seu presente de natal ideal. E então, talvez, finalmente poderá captar a filosofia samurai, que envolve muita determinação, lealdade pelos seus princípios e a crença que as coisas, sim, dão certo. Talvez, sob o efeito das ervas cidreiras, herdarás um pouco mais da paciência dos monges e, enfim, tranqüilizará este seu coração hiperativo, inquieto, acelerado e tinhoso.
Pensando bem, uma chaleira de ágata seria realmente um presente para as inquietações da nossa alma. De todas elas. Bastaria saber deixar a água ferver...
João Guimarães Rosa
Na vida percorremos caminhos. Caminhos que exigem escolhas, tato, trato e um olhar apurado. E o tempo se encarrega de pôr no mundo as idéias grávidas, do ir e vir, da escrita da história, conforme nossos passos e nossos laços.
Pode ser que seu ano de 2006 não tenha sido o “the best of”. Pode ser que você tenha colecionado uma porção de “nãos”. Ou que ainda é pior... tenha recebido um pacotinho de silêncios, que não foram digeridos até hoje. E perguntas ainda pairam sobre você, como se fosse uma garotinha de desenho com aqueles balõezinhos sobe a cabeça: por quê? O que eu fiz? Como?
Mas pense... Suas conquistas não teriam o gosto de bolo de chocolate se não fossem esses azedumes do meio do caminho. Porque as pedras que Drummond tanto falava se referiam às amarguras da perda, da indiferença, da mágoa, do rancor, da falta de consideração e de respeito que a gente sofre e assiste a todo momento de camarote.
Se todas as pessoas soubessem que solidariedade e amor não têm hora marcada, o Natal perderia seu reinado no calendário. E você não seria assim tão incompreendida.
Mas vem cá. Olhe sobre a cama e verás uma chaleira de ágata, linda, branca e charmosa sob um embrulho dourado com fitas vermelhas. Seu presente de natal ideal. E então, talvez, finalmente poderá captar a filosofia samurai, que envolve muita determinação, lealdade pelos seus princípios e a crença que as coisas, sim, dão certo. Talvez, sob o efeito das ervas cidreiras, herdarás um pouco mais da paciência dos monges e, enfim, tranqüilizará este seu coração hiperativo, inquieto, acelerado e tinhoso.
Pensando bem, uma chaleira de ágata seria realmente um presente para as inquietações da nossa alma. De todas elas. Bastaria saber deixar a água ferver...
1 Comments:
Monica, lindo texto! Também quero um chaleira de ágata, apesar de meu ano ter sido bárbaro. Bjo
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