sexta-feira, novembro 17, 2006

O lado negro da força

Vou contar uma historinha para animar o dia dos meus queridos leitores. Há um ano atrás, uma menininha “mui legal”, diga-se de passagem, foi para o lado negro da força. Pois é, meus caros. Ela não resistiu ao momento de resguardo, de orgulho e recomeço e lançou-se ao vulcão novamente, assim mesmo, impulsivamente, sem dó nem piedade de todo o esforço feito dos sete longos e tenebrosos meses.

Ela pegou seu calhambeque azul e foi louca até Piqueri! Isso mesmo... Mal podia acreditar ela também estar novamente indo, doida, até aquelas redondezas da zona noroeste, indo visitar alguém num bairro primo de Pirituba. Tudo da mesma família. Seria um sinal?

Ela foi, jogou-se, lambuzou-se, foi feliz novamente. Aquela felicidade com prazo de validade, com aquela angústia no peito, mas com aquela máscara de ilusão que só os apaixonados possuem. E que eles adoram colocar.

Ela repetiu este ritual mais umas 10, 12 vezes durante os dias que se seguiram. E nunca foi tão quente e tão longas as suas noites. Ela foi feliz como nunca.

Esta mina mui legal não se arrepende do que fez, embora tenha sofrido as duras penas quando decidiu não mais voltar pra lá. Embora ela soubesse sempre como seria o final da história. Mas, definitivamente, não quer mais lembrar desses momentos, pois eles enfraquecem-na.

O lado negro da força seduz, mastiga e derrota. Mas com o tempo, é possível sair dele e enxergar a luz novamente. Que venham as joaninhas, que a água ferva e que a primavera venha para apaziguar a alma da gente e desta mina mui legal que eu adoro.

Ass: mim mesma