Coexistência
Está em cartaz uma exposição na Praça da Paz, no Parque do Ibirapuera que se chama “Coexistência”. Ela já passou por diversas cidades do mundo e está em São Paulo, desde o final de agosto. Trata das “diferenças”. Ainda não fui ver... só entrei no site e gostei muito do que eu vi. Fez-me refletir.
Conviver com as diferenças... Hum... Quantas histórias e exemplos da nossa vida cotidiana podemos falar. É um assunto interminável!!! Aí sabe aquela coisa que uma coisa leva a outra coisa... Pois então... parece a meia de lã da minha mãe, ela nunca acaba aquele troço.
Contra a ditadura das bronzeadas, afinal vivemos num país tropical, sou uma menina-branca. E nem tenho a ambição de ficar jambo, com marquinha e tal. Sei que é uma preferência nacional. Mas ficar estiradona no sol não é pra mim. Não agüento. E eu assumo a minha branquice, por mais que isso incomode os outros. A mim não incomoda. Coexistamos com as diferenças de cores. Aliás, a Martha Medeiros escreveu um texto ótimo sobra “a palidez”.
Outra coisa é a ditadura dos cabelos lisos e compridos. Pode reparar na novela das 8. Tem um montão de personagens com este tipo de cabelo. Moda?! Sei lá... Mas faz já um bom tempo que as brasileiras estão numa corrida louca para chapar o cabelo. De uma vez! Taí as progressivas para provar. Longe de julgar as moçoilas que querem alisar os cabelos. Afinal eles são o cartão de visita de uma mulher e devem estar de acordo com o gosto de cada uma. Mas admiro aquelas que são originais. Que usam e abusam dos cachos, assim como a minha amiga Flá. Os cachinhos delas são famosos e um sucesso na noite, na academia, na rua... Acho que no fundo as pessoas acham o máximo quem consegue ser diferente numa boa, enfrentar a maioria dos gregos e troianos que num determinado dia inventam que cabelo tem que ser liso. Coexistamos com a negritude dos cabelos, com os dreads, com os cachos, com os escorridos... Coexistamos! Sejamos nós!
E tatoo??? Antes ter uma tatuagem colada no corpo pra sempre era a coisa mais diferente do mundo. Significava uma transgressão, uma rebeldia. Hoje as tatuagens caíram no gosto da maioria. Diferente é aquele que não tem nenhuma tatuzinha pra contar história. Pode reparar quantos amigos seus têm tatuagem... Coexistamos com os tatuados e com os sem-tatuagem.
Eu adoro futebol! E todos que me conhecem bem sabem disso. Mas eu coexisto numa boa com amigos que torcem para outro time que não seja o meu. Eu brinco bastante, claro. Mas tenho certeza que um dia o destino vai me pegar de jeito e terei que admitir que o meu coração foi tomado por um ser que torcerá justo pro time rival.
Fico lembrando que quando eu era criança, adorava tomar chá e jogar baralho. Isso com uns 8, 9 anos de idade. Aí as minhas amigas vinham me chamar pra brincar e eu prefiria, muitas vezes, ficar no meu carteado solitário. Elas me chamavam de “velha”. Coexistamos com as crianças que gostam de jogar baralho. Ué?! E quando todas elas clamavam que seriam professoras quando crescessem, eu dizia que não seria professora, apesar de bem lá no fundo também ter este anseio. Mas eu não queria ser como elas. Dizia que seria veterinária, escritora e que participaria das olimpíadas dos anos 2000. Vixi... Desde daquela época a minha imaginação já tinha umas caraminholinhas bem inventivas... Hahahahaha!
Aqui em São Paulo eu sinto que coexistimos numa boa com várias coisas. É só passear na Paulista que a gente vai se sentir na Av. mais globalizada do planeta. Tem de tudo!!!
Sei que nós, pessoas deste mundo, somos diferentes em uma porção de coisas.... Mas somos iguais num outro tanto. Mas cada uma é mesmo uma impressão digital: única. O importante é que coexistamos numa boa com todos. Seja com os patinhos feios, com os cisnes ou gansos.
E vivam as diferenças!!!
www.coexistencia.org.br
Conviver com as diferenças... Hum... Quantas histórias e exemplos da nossa vida cotidiana podemos falar. É um assunto interminável!!! Aí sabe aquela coisa que uma coisa leva a outra coisa... Pois então... parece a meia de lã da minha mãe, ela nunca acaba aquele troço.
Contra a ditadura das bronzeadas, afinal vivemos num país tropical, sou uma menina-branca. E nem tenho a ambição de ficar jambo, com marquinha e tal. Sei que é uma preferência nacional. Mas ficar estiradona no sol não é pra mim. Não agüento. E eu assumo a minha branquice, por mais que isso incomode os outros. A mim não incomoda. Coexistamos com as diferenças de cores. Aliás, a Martha Medeiros escreveu um texto ótimo sobra “a palidez”.
Outra coisa é a ditadura dos cabelos lisos e compridos. Pode reparar na novela das 8. Tem um montão de personagens com este tipo de cabelo. Moda?! Sei lá... Mas faz já um bom tempo que as brasileiras estão numa corrida louca para chapar o cabelo. De uma vez! Taí as progressivas para provar. Longe de julgar as moçoilas que querem alisar os cabelos. Afinal eles são o cartão de visita de uma mulher e devem estar de acordo com o gosto de cada uma. Mas admiro aquelas que são originais. Que usam e abusam dos cachos, assim como a minha amiga Flá. Os cachinhos delas são famosos e um sucesso na noite, na academia, na rua... Acho que no fundo as pessoas acham o máximo quem consegue ser diferente numa boa, enfrentar a maioria dos gregos e troianos que num determinado dia inventam que cabelo tem que ser liso. Coexistamos com a negritude dos cabelos, com os dreads, com os cachos, com os escorridos... Coexistamos! Sejamos nós!
E tatoo??? Antes ter uma tatuagem colada no corpo pra sempre era a coisa mais diferente do mundo. Significava uma transgressão, uma rebeldia. Hoje as tatuagens caíram no gosto da maioria. Diferente é aquele que não tem nenhuma tatuzinha pra contar história. Pode reparar quantos amigos seus têm tatuagem... Coexistamos com os tatuados e com os sem-tatuagem.
Eu adoro futebol! E todos que me conhecem bem sabem disso. Mas eu coexisto numa boa com amigos que torcem para outro time que não seja o meu. Eu brinco bastante, claro. Mas tenho certeza que um dia o destino vai me pegar de jeito e terei que admitir que o meu coração foi tomado por um ser que torcerá justo pro time rival.
Fico lembrando que quando eu era criança, adorava tomar chá e jogar baralho. Isso com uns 8, 9 anos de idade. Aí as minhas amigas vinham me chamar pra brincar e eu prefiria, muitas vezes, ficar no meu carteado solitário. Elas me chamavam de “velha”. Coexistamos com as crianças que gostam de jogar baralho. Ué?! E quando todas elas clamavam que seriam professoras quando crescessem, eu dizia que não seria professora, apesar de bem lá no fundo também ter este anseio. Mas eu não queria ser como elas. Dizia que seria veterinária, escritora e que participaria das olimpíadas dos anos 2000. Vixi... Desde daquela época a minha imaginação já tinha umas caraminholinhas bem inventivas... Hahahahaha!
Aqui em São Paulo eu sinto que coexistimos numa boa com várias coisas. É só passear na Paulista que a gente vai se sentir na Av. mais globalizada do planeta. Tem de tudo!!!
Sei que nós, pessoas deste mundo, somos diferentes em uma porção de coisas.... Mas somos iguais num outro tanto. Mas cada uma é mesmo uma impressão digital: única. O importante é que coexistamos numa boa com todos. Seja com os patinhos feios, com os cisnes ou gansos.
E vivam as diferenças!!!
www.coexistencia.org.br
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