Síndrome de Gelatina
Hoje acordei com cara de gelatina. Me sinto uma simples gelatina, esparramada pelos potinhos ou instalada numa grande tigela de vidro. Morna, simples, sem segredos, sem emoção, nem dura, nem mole, numa consistência gelatinosa, que se adequa ao formato da colher e faz cócegas na língua.
Sou uma gelatina de morango. Meio opaca, meio transparente. Sem perspectivas, sem gosto, sem sonhos... Afinal, ninguém sonha como uma gelatina. Ela é básica, sobremesa de hospital, a mais baratinha do self-service, a preferida das crianças aqui na escola.
Sim! A gelatina não é tão desprezada assim... Nunca vi um lugar onde as gelatinas são disputadas: no refeitório da escola elas são. Pode ter pudim de leite, mousse de maracujá ou chocolate, pavê, frutas com calda de caramelo... Mas as gelatinas são as mais cobiçadas pelos olhinhos dos pequenos. Elas são coloridas, são simples de gostar, de querer, de comer...
Sou uma gelatina. Definitivamente. Como a Jules, do filme. Não sou creme de burlé.
Sou uma gelatina de morango. Meio opaca, meio transparente. Sem perspectivas, sem gosto, sem sonhos... Afinal, ninguém sonha como uma gelatina. Ela é básica, sobremesa de hospital, a mais baratinha do self-service, a preferida das crianças aqui na escola.
Sim! A gelatina não é tão desprezada assim... Nunca vi um lugar onde as gelatinas são disputadas: no refeitório da escola elas são. Pode ter pudim de leite, mousse de maracujá ou chocolate, pavê, frutas com calda de caramelo... Mas as gelatinas são as mais cobiçadas pelos olhinhos dos pequenos. Elas são coloridas, são simples de gostar, de querer, de comer...
Sou uma gelatina. Definitivamente. Como a Jules, do filme. Não sou creme de burlé.
1 Comments:
Oi Mô,
muito bom. Acabei de descobrir: eu também sou uma gelatina!!
Beijos,
Ju
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