Natal Feliz
Final de semana acelerado. Conexão Butantã/Brasilândia/Parque do Ibirapuera. Entre presentes e olhares sorridentes, lá estava eu amanhecendo no Jabaquara para, mais um ano, participar do natal feliz da creche da tia Lourdes, no Jd. Princesa.
Há sete natais tenho uma pequena tradição: entregar presentes às crianças carentes. E depois de percorrer toda periferia paulistana, já não mais me espanto. É a cidade da gente, ali, nua e crua, em suas ruas esburacadas, cheiro de esgoto, casas mal-acabadas. Têm voluntários que nos acompanham que até gostariam que aquelas pessoas ainda fossem mais pobres, que vivessem em barracos de papel, como imaginam uma favela genuína. È a satisfação de ajudar aquele “pobrinho de marré marre marre”. Sabe? É até decepcionante vê-las com sandálias, com casa de cimento, com uma mesa posta cheia de frutas cortadas como um lual bem feito na praia.
E enquanto aconteciam lágrimas sensacionalistas, eu e mim mesma estávamos reunidas com as minhas caraminholas pensando no que efetivamente poderia ser feito para que aquelas crianças crescessem com mais educação, com valores que as ajudassem a melhorar a comunidade em que vivem. Uma campanha de leitura? Oficinas educomunicativas? Não sei ainda. Mas o que sei é que os presentes de natal são um batom cor-de-rosa bonito, que lambreca, que faz festa, que aparentemente tudo fica lindo. Mas depois...
E depois...
E depois que acabou o tour pelas ruas antônias de Brasilândia, meu destino foi o Parque do Ibirapuera, onde acontece a convergência de pessoas e atividades diferentes num só lugar. Realmente, o Ibira é um lugar fantástico que simboliza esta mistureba de São Paulo. No sábado, demorei muito para achar um lugar pra estacionar... Mas também, pudera haver tantos acontecimentos “tudo ao mesmo tempo agora”, como canta o Arnaldo. Último final de semana da Bienal de Arte, corrida marcada lá no parque, show no auditório, balé das águas à noite, árvore de natal espetaculosa e famílias, namorados se divertindo entre as árvores e marquises.
Há sete natais tenho uma pequena tradição: entregar presentes às crianças carentes. E depois de percorrer toda periferia paulistana, já não mais me espanto. É a cidade da gente, ali, nua e crua, em suas ruas esburacadas, cheiro de esgoto, casas mal-acabadas. Têm voluntários que nos acompanham que até gostariam que aquelas pessoas ainda fossem mais pobres, que vivessem em barracos de papel, como imaginam uma favela genuína. È a satisfação de ajudar aquele “pobrinho de marré marre marre”. Sabe? É até decepcionante vê-las com sandálias, com casa de cimento, com uma mesa posta cheia de frutas cortadas como um lual bem feito na praia.
E enquanto aconteciam lágrimas sensacionalistas, eu e mim mesma estávamos reunidas com as minhas caraminholas pensando no que efetivamente poderia ser feito para que aquelas crianças crescessem com mais educação, com valores que as ajudassem a melhorar a comunidade em que vivem. Uma campanha de leitura? Oficinas educomunicativas? Não sei ainda. Mas o que sei é que os presentes de natal são um batom cor-de-rosa bonito, que lambreca, que faz festa, que aparentemente tudo fica lindo. Mas depois...
E depois...
E depois que acabou o tour pelas ruas antônias de Brasilândia, meu destino foi o Parque do Ibirapuera, onde acontece a convergência de pessoas e atividades diferentes num só lugar. Realmente, o Ibira é um lugar fantástico que simboliza esta mistureba de São Paulo. No sábado, demorei muito para achar um lugar pra estacionar... Mas também, pudera haver tantos acontecimentos “tudo ao mesmo tempo agora”, como canta o Arnaldo. Último final de semana da Bienal de Arte, corrida marcada lá no parque, show no auditório, balé das águas à noite, árvore de natal espetaculosa e famílias, namorados se divertindo entre as árvores e marquises.
8 Comments:
Pão e circo né Moniquinha? Fico triste com isso... Já assitiu "quanto vale ou é por quilo"? lembrei desse filme lendo...
Bjos
Você freqüenta o Butantã?
O que eu mais gostaria que nossas crianças recebessem neste natal, é acesso as escolas com ensino de qualidade. Isso seria um grande avanço!
Beijos.
Feliz natal, moça.
Nem me fale, Mônica. Ando em dívida com a Lalec, insitutição que sempre acompanhei.
E não conseguimos credencial para o Palavra, cheguei em São Paulo em cima da hora. Muita pena.
É nóis na praia, hein.
beijo
Carolzinha, ainda não assisti a este filme. Quero muito!!!
Natália, minha querida... Eu moro no Butantã, bairro. De vez em quando dou umas andadas lá no instituto butantan para dar um "oi" para as minhas vizinhas cobras.
Rô! Feliz Natal procÊ também, queridão. E o nosso cinema? Ano que vem será que sai?
Mari!!! Quero saber tudo sobre PE! Inté semana que vem.
Beijos!!!
Caramba! Mônica! Estou pronto desde o dia 12, mas você nunca mais me respondeu hehehehe. Beijão.
O comentário acima é meu, tá, Rodrigo.
Mônica, veja que coincidência: eu também moro no Butantã. Próximo a USP!hehehe
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