Coração Bobo
Neste momento escuto de longe uma música de festa junina. Provavelmente as crianças estão ensaiando a quadrilha na quadra para a festa do sábado. Aí fiquei pensando... e cheguei a conclusão que acho “quadrilha” uma coisa muito boba.
Fico lembrando que quando eu era criança, adorava as festas juninas dos colégios que eu estudei: a barraca do bombom da quinta série, o correio elegante da oitava e as olimpíadas no colegial que impulsionavam nossa criatividade a favor da corrida à solidariedade. Mas quadrilha mesmo... eita troço besta, sô. Na terceira série, dancei com o Fábio Dias, meu amigo CDF. No segundo colegial, dancei com o Neto, meu amigo de todos os momentos e ganhamos o status de casal mais brega. Ele realmente estava uma figuraça inesquecível. E ainda por cima, naquele dia, ficou com uma menina que ganhou o apelido de “canibal” por ter-lhe ferido os lábios com um beijo super sônico.
Mas pensando nas mentiras da quadrilha “olha a cobra”, a “ponte quebrou”, aquele enjoado pararari-pararara das músicas de sempre entoando nos meus ouvidos, me senti uma mulher chata e com gosto de chocolate meio-amargo. Será que é pelo fato de nunca ter sido noivinha? Afinal não sou loira, nem tenho rosto de boneca. Nunca fui o padre, nem o delegado, nem miss caipirinha. Fui sempre uma simples figurante dessas danças de são jão. Ei, São Jão!!! Por que toda esta amargura neste meu coração bobo?
Fico lembrando que quando eu era criança, adorava as festas juninas dos colégios que eu estudei: a barraca do bombom da quinta série, o correio elegante da oitava e as olimpíadas no colegial que impulsionavam nossa criatividade a favor da corrida à solidariedade. Mas quadrilha mesmo... eita troço besta, sô. Na terceira série, dancei com o Fábio Dias, meu amigo CDF. No segundo colegial, dancei com o Neto, meu amigo de todos os momentos e ganhamos o status de casal mais brega. Ele realmente estava uma figuraça inesquecível. E ainda por cima, naquele dia, ficou com uma menina que ganhou o apelido de “canibal” por ter-lhe ferido os lábios com um beijo super sônico.
Mas pensando nas mentiras da quadrilha “olha a cobra”, a “ponte quebrou”, aquele enjoado pararari-pararara das músicas de sempre entoando nos meus ouvidos, me senti uma mulher chata e com gosto de chocolate meio-amargo. Será que é pelo fato de nunca ter sido noivinha? Afinal não sou loira, nem tenho rosto de boneca. Nunca fui o padre, nem o delegado, nem miss caipirinha. Fui sempre uma simples figurante dessas danças de são jão. Ei, São Jão!!! Por que toda esta amargura neste meu coração bobo?
2 Comments:
Mô
tb não sou loira e nem tenho rosto de boneca e já fui noivinha... e acredite, foi traumático! Odiei o vestido! Até hj me acho ridicula... acho q o bom mesmo é ser coadjuvante na quadrilha... pq é besta mas é engraçado rs.
Me sinto assim no carnaval, eita festa besta! Td mundo pulando q nem bobo... rs mas passa... em agosto acaba rs
bjs
Que texto gostoso, que saudades de quadrilha, pinhão, quentão, vinho quente!!!
beijocas,
Cacau
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