Bestializados
Quem conta um conto aumenta um ponto. Sábio ditado popular. Havia muitos contadores de histórias ontem por aqui. Acho que não só por aqui, mas em toda cidade.
O sensacionalismo parece que faz parte das caracteríticas do paulistano, talvez até dos brasileiros em geral. Acostumados com discursos “datenascos”, há uma euforia geral ao culto à desgraça. Acho que há um sentimento intrínseco em todos nós de assistirmos ao circo pegando fogo, literalmente.
Mas em meio a desordem nacional, a revolução dos bestializados, ao estouramento da bolha da discrepância social, falemos de coisas engraçadas...
Realmente, a criatividade é uma qualidade nacional. Deveria ser impressa nos dizeres da bandeira verde-amarela: “criatividade e pandemônio”.
Mas como há de se explicar a quantidade de boatos absurdos que se alastraram? Aqui no colégio, ouvi que tinha hora marcada para a explosão do Shopping Jardim Sul; que a favela Paraisópolis estava sendo invadida; que metralharam a PUC, o Mackenzie e todas as faculdade ditas de mauricinhos. Mas o pior não foram as estórias de bombas e previsões a la “nostradamus” de cada um. Foram os pacotes de soluções sugeridos por “alguns” juízes sociais...
Tive o desprazer de escutar uma menina lá na academia dizer que a solução era metralhar o estádio do corinthians e, diga-se de passagem, com os torcedores dentro. “Eles não são todos bandidos, mesmo?”
Depois dessa... só arrancando-lhe todos os cabelos daquela cabecinha estúpida.
O sensacionalismo parece que faz parte das caracteríticas do paulistano, talvez até dos brasileiros em geral. Acostumados com discursos “datenascos”, há uma euforia geral ao culto à desgraça. Acho que há um sentimento intrínseco em todos nós de assistirmos ao circo pegando fogo, literalmente.
Mas em meio a desordem nacional, a revolução dos bestializados, ao estouramento da bolha da discrepância social, falemos de coisas engraçadas...
Realmente, a criatividade é uma qualidade nacional. Deveria ser impressa nos dizeres da bandeira verde-amarela: “criatividade e pandemônio”.
Mas como há de se explicar a quantidade de boatos absurdos que se alastraram? Aqui no colégio, ouvi que tinha hora marcada para a explosão do Shopping Jardim Sul; que a favela Paraisópolis estava sendo invadida; que metralharam a PUC, o Mackenzie e todas as faculdade ditas de mauricinhos. Mas o pior não foram as estórias de bombas e previsões a la “nostradamus” de cada um. Foram os pacotes de soluções sugeridos por “alguns” juízes sociais...
Tive o desprazer de escutar uma menina lá na academia dizer que a solução era metralhar o estádio do corinthians e, diga-se de passagem, com os torcedores dentro. “Eles não são todos bandidos, mesmo?”
Depois dessa... só arrancando-lhe todos os cabelos daquela cabecinha estúpida.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home