segunda-feira, março 13, 2006

Por onde andei

Encontrei este poema que tem tudo a ver num blog desses daí, que a gente encontra no caminho. É de autoria de Daniela Mel. É nessas horas que eu boto fé no destino. Era tudo que eu precisava ler hoje.

Eu sigo ímpar
Sozinha, em frente, caminho
Desviando, tropeçando, caindo
Vivendo, sofrendo, sorrindo

Eu sigo ímpar
Não por opção, talvez vocação
Liberdade e solidão
Porrada e paixão

Eu sigo ímpar
Mas sigo forte
A casca vai endurecendo
O coração se esquecendo...
Não, o coração não se esquece
A alma permanece

O Sol segue ímpar
A Lua segue ímpar
Cada um no seu lugar
Continuam a brilhar

Eu sigo ímpar
Porque por enquanto é assim
Eu gostando de mim

Eu continuo a caminhar
Vivendo momentos
Deixando rolar

Eu continuo a caminhar
Sereia no mar
Porque um dia serei par

E como trilha, exponho uma canção do Nando, tão querido, que eu tô ouvindo sempre pela rádio UOL.