48 horas caraminholando...
As minhas últimas 48 horas têm muitas caraminholas pra contar... Poderia contratar o Galvão Bueno para narrá-las, devido às tamanhas emoções por qual passei. Certamente ele ia soltar aquele previsível "Haja coração".
alegorias
Mas tudo começou na manhã de sábado, quando me transformei na boneca 'barbie face' e fui para o salão me embonecar. Afinal, todo carro alegórico precisa de maquiagem e enfeites para a noite da festa. Me senti assim... igualzinho um carro alegórico, sendo puxada, esticada, lixada, escovada, levada pra lá e pra cá nas mãos dos mercadores da beleza.
expectativas
Enfim... a noite chegou com seu charme de verão, as águas e março deram um tempo e já era a hora do casório tão esperado. A madrinha tava ansiosa, nervosa e feliz. Tudo ao mesmo tempo, tudo embolado dentro de mim. As caraminholas saltitantes, a inspiração intensa, no embalo dos sentimentos mais lindos.
intensidade
Meu querido amigo casou. Sorriu, bateu o queixo de nervoso... chorou. Fez os votos, colocou as alianças, beijou a noiva mais meiga e me abraçou. Foi se embora como todo o amor de um momento, com todos os sorrisos ternos, com a certeza da sua vida a dois, aquela que tanto sonhou.
caipira
Na hora da festa, uma surpresa: um casal de seresteiros para cantar as músicas do casal. "Sou caipira pira pora nossa.. senhora de aparecida..." entou a madrugada e fez com que todo mundo lembrasse a raiz nas terrinhas longíquas, de mato e montanha, de sotaque e fruta do pé. As lágrimas dançaram no salão emocionado.
casamento
Foi a primeira vez que tive esta vontade em minha vida. A intensidade dos olhares de ambos me conquistou. Quero assim pra mim. Quero a intensidade do amor, naquele momento de comunhão, de paz e de grandeza, de entrega de duas pessoas se amando por demais.
avião
E pela manhã viajei com minhas idéias todas de avião. Rumo aos meus compromissos inadiáveis e que, também, exigiriam todas as minhas energias e emoções. Afinal, teria eu ainda uma reserva de tudo isso nas próximas 24h? E foi lindo ver o Rio lá de cima. Minha alma cantou e estava morrendo de saudade... Jobim sempre teve razão nas coisas que inventava.
show
E enfim a hora das emoções parte II do final de semana super agitado de Momô chegara. Chegada a hora de testar o trabalho firme de um mês, de todas as energias e palavras gastas na cidade maravilhosa. O show havia de começar... casa lotada? Não! Mas cheia, bem cheia. E eu pra lá e pra cá, pra cá e pra lá, como uma equilibradora de pratos, sempre com sorriso e calma de monge para tudo dar certo.
Fãs, jornalistas, convidados... convites, CDs ... correria atrás dos famosos. Este vale um tópico só pra ele.
fuxico
Andei aprontando! Inventei uma lista de colunáveis, depois que me dei conta do glamour que toma conta da festa ao anunciar os "da novela". Vixi! Na hora em que avistei os paparazis de prontidão, todos devidamente credenciados pela casa e coxixando sobre quem estava na tal lista... quis fugir, quis mergulhar debaixo d'água e ficar devaneando com o Arnaldo. Mas tinha que respirar... E respirei aliviada quando avistei o Brichta e sua esposa Esteves. Eles vieram! Êba! Deu certo aquele e-mail que eu enviara uns dias antes. Os paparazzi voaram em cima deles como abelhas no mel e fizeram seu trabalho de chateação. Salva pelo bonitão da novela das oito.
crianças, pipocas e quero-quero
Foi com um turbilhão de pensamentos rápidos que convivi durante as emoções da grande hora do show. Dentro de um shopping, o tão aclamado Claro Hall torna-se um cinemark-show. Pipoca, corre-corre, chororô de crianças impacientes, consumismo desenfreado, desatenção, palmas, sorrisos, refrão cantando junto... Foi bom! O resultado bacana, mas não quero isso pro meus filhos. Não quero a fuga dos sons e das emoções. Quero teatro fechado, quero o calor dos tambores e as notas dissonantes pulsando dentro de mim. Sintonia fina, pé com pé e depois quem sabe uma bolacha de água de sal pra terminar o dia bem.
alegorias
Mas tudo começou na manhã de sábado, quando me transformei na boneca 'barbie face' e fui para o salão me embonecar. Afinal, todo carro alegórico precisa de maquiagem e enfeites para a noite da festa. Me senti assim... igualzinho um carro alegórico, sendo puxada, esticada, lixada, escovada, levada pra lá e pra cá nas mãos dos mercadores da beleza.
expectativas
Enfim... a noite chegou com seu charme de verão, as águas e março deram um tempo e já era a hora do casório tão esperado. A madrinha tava ansiosa, nervosa e feliz. Tudo ao mesmo tempo, tudo embolado dentro de mim. As caraminholas saltitantes, a inspiração intensa, no embalo dos sentimentos mais lindos.
intensidade
Meu querido amigo casou. Sorriu, bateu o queixo de nervoso... chorou. Fez os votos, colocou as alianças, beijou a noiva mais meiga e me abraçou. Foi se embora como todo o amor de um momento, com todos os sorrisos ternos, com a certeza da sua vida a dois, aquela que tanto sonhou.
caipira
Na hora da festa, uma surpresa: um casal de seresteiros para cantar as músicas do casal. "Sou caipira pira pora nossa.. senhora de aparecida..." entou a madrugada e fez com que todo mundo lembrasse a raiz nas terrinhas longíquas, de mato e montanha, de sotaque e fruta do pé. As lágrimas dançaram no salão emocionado.
casamento
Foi a primeira vez que tive esta vontade em minha vida. A intensidade dos olhares de ambos me conquistou. Quero assim pra mim. Quero a intensidade do amor, naquele momento de comunhão, de paz e de grandeza, de entrega de duas pessoas se amando por demais.
avião
E pela manhã viajei com minhas idéias todas de avião. Rumo aos meus compromissos inadiáveis e que, também, exigiriam todas as minhas energias e emoções. Afinal, teria eu ainda uma reserva de tudo isso nas próximas 24h? E foi lindo ver o Rio lá de cima. Minha alma cantou e estava morrendo de saudade... Jobim sempre teve razão nas coisas que inventava.
show
E enfim a hora das emoções parte II do final de semana super agitado de Momô chegara. Chegada a hora de testar o trabalho firme de um mês, de todas as energias e palavras gastas na cidade maravilhosa. O show havia de começar... casa lotada? Não! Mas cheia, bem cheia. E eu pra lá e pra cá, pra cá e pra lá, como uma equilibradora de pratos, sempre com sorriso e calma de monge para tudo dar certo.
Fãs, jornalistas, convidados... convites, CDs ... correria atrás dos famosos. Este vale um tópico só pra ele.
fuxico
Andei aprontando! Inventei uma lista de colunáveis, depois que me dei conta do glamour que toma conta da festa ao anunciar os "da novela". Vixi! Na hora em que avistei os paparazis de prontidão, todos devidamente credenciados pela casa e coxixando sobre quem estava na tal lista... quis fugir, quis mergulhar debaixo d'água e ficar devaneando com o Arnaldo. Mas tinha que respirar... E respirei aliviada quando avistei o Brichta e sua esposa Esteves. Eles vieram! Êba! Deu certo aquele e-mail que eu enviara uns dias antes. Os paparazzi voaram em cima deles como abelhas no mel e fizeram seu trabalho de chateação. Salva pelo bonitão da novela das oito.
crianças, pipocas e quero-quero
Foi com um turbilhão de pensamentos rápidos que convivi durante as emoções da grande hora do show. Dentro de um shopping, o tão aclamado Claro Hall torna-se um cinemark-show. Pipoca, corre-corre, chororô de crianças impacientes, consumismo desenfreado, desatenção, palmas, sorrisos, refrão cantando junto... Foi bom! O resultado bacana, mas não quero isso pro meus filhos. Não quero a fuga dos sons e das emoções. Quero teatro fechado, quero o calor dos tambores e as notas dissonantes pulsando dentro de mim. Sintonia fina, pé com pé e depois quem sabe uma bolacha de água de sal pra terminar o dia bem.
2 Comments:
Moniquinha! Que lindo isso! Adorei ler seu diário de bordo! A caixa-preta das 48 horas de muita emoção correria e diversão! E as músicas?! Maravilhosas!
Também to com mta saudade!
Bjo grd
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