Lenda rubro-carmim
Dizia a lenda que “moniquinha” quando disse ao pai que gostaria de fazer balé, ele não deixou. Queria mesmo que ela fosse uma mulher-guerreira. O pai, diga-se de passagem que não é japonês, é samurai-falsificado, passou a vida se preparando pra guerra. Ao invés de boneca, dava uma arma de espoleta com cabo vermelho pra filha. Quando ela achou que ganharia sua primeira e tão sonhada Barbie, ele deu mesmo foi uma fantasia de Mulher Maravilha pra já ir treinando os golpes e tal...
Moniquinha cresceu, meio brava mesmo, batendo nos meninos do colégio quando lhe davam flores ou diziam que queriam namorar com ela. Mas seus lado cor-de-rosa também aparecia, embora o treinamento do sr.samurai seu pai fosse bem rigosoro. Assistia novela escondida – adorava um drama pra lá de mexicano – brincava de barbie, escrevia histórias românticas, tocava violão no escuro quando se sentia triste e levava uma vida de princesa apaixonada com suas longas madeixas prontas para serem jogadas um dia... quando aparecesse aquele “príncipe” que valesse a pena.
Seu pai se decepcionou. A mulher guerreira que ele criou é uma tremenda manteiga derretida, que chora por qualquer coisa, tem medo de um monte de outras coisas, embora vista a fantasia da valentia.
Isso pra lhe responder o seguinte: sou uma menina meiga. Embora não tenha olhos puxados, nem sorrisos com covinha, nem seja pequenina e indefesa. Sou mesmo brasileira, ancas largas, fartura de back-side (haha!), cabelos levemente ondulados, olhos que sorriem, um misto de raças e credos, mineiros, cariocas e paulistas... sou fruto desta terra verde-e-amarela.
Sou paulistana às margens plácidas do Rio Pinheiros, corinthiana da democracia e escrivinhadora por direito e talento. O meu maior orgulho é a raça de fazer o que eu quero, de realizar o que acredito e de lutar pelas causas que valem a pena.
Não, isso não é uma propaganda política. É só um desabafo da menina que não é cor-de-rosa, nem hello kity. É vermelha (e viva as bochechas denunciantes) e prefere mesmo a turma da Mônica.
Moniquinha cresceu, meio brava mesmo, batendo nos meninos do colégio quando lhe davam flores ou diziam que queriam namorar com ela. Mas seus lado cor-de-rosa também aparecia, embora o treinamento do sr.samurai seu pai fosse bem rigosoro. Assistia novela escondida – adorava um drama pra lá de mexicano – brincava de barbie, escrevia histórias românticas, tocava violão no escuro quando se sentia triste e levava uma vida de princesa apaixonada com suas longas madeixas prontas para serem jogadas um dia... quando aparecesse aquele “príncipe” que valesse a pena.
Seu pai se decepcionou. A mulher guerreira que ele criou é uma tremenda manteiga derretida, que chora por qualquer coisa, tem medo de um monte de outras coisas, embora vista a fantasia da valentia.
Isso pra lhe responder o seguinte: sou uma menina meiga. Embora não tenha olhos puxados, nem sorrisos com covinha, nem seja pequenina e indefesa. Sou mesmo brasileira, ancas largas, fartura de back-side (haha!), cabelos levemente ondulados, olhos que sorriem, um misto de raças e credos, mineiros, cariocas e paulistas... sou fruto desta terra verde-e-amarela.
Sou paulistana às margens plácidas do Rio Pinheiros, corinthiana da democracia e escrivinhadora por direito e talento. O meu maior orgulho é a raça de fazer o que eu quero, de realizar o que acredito e de lutar pelas causas que valem a pena.
Não, isso não é uma propaganda política. É só um desabafo da menina que não é cor-de-rosa, nem hello kity. É vermelha (e viva as bochechas denunciantes) e prefere mesmo a turma da Mônica.
2 Comments:
Finalmente de volta!!! E sempre com um texto melhor que o outro! Bem lembro dessa fantasia, hehehe.
Bjao,
Carol
Very nice site! » » »
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