comentários oportunos
Comentários da Jujú - uma amiga que vale a pena.
O texto é bom mesmo... sabe que ontem, presa num engarrafamento de duas horas a caminho de casa, pensei nisso tb ao ver uma lojinha minúscula aberta, numa tranquilidade só, a única de uma rua cheia de pessoas correndo... pensei que a dona daquela lojinha era a única pessoa relativamente sensata e autêntica, de não se deixar modificar, não deixar modificar sua vida por um momento de histeria coletiva como aquele. Me senti um tanto envergonhada também. Por outro lado, acho o seguinte... felizmente nossa São Paulo nunca se viu acossada por dias e dias de bombardeios a céu aberto, como Sarajevo ou Bagdá. Aqui, estamos acostumados a varrer os conflitos pra baixo do tapete e fingir que está tudo bem, sustentando a paz em nossos quarteirões arborizados até que o conflito exploda todo de uma vez só. E depois volte para o submundo, como aconteceu de ontem pra hoje, graças a negociações torpes entre criminosos - os de lá e os de cá. Não estamos acostumados a tempos de guerra, a conflitos prolongados. Nesses, após dias e dias de mísseis caindo nas cabeças, a única opção que se tem é continuar vivendo ou morrer trancado em casa. Depois de se acostumar a viver por anos e anos nessa paz de mentirinha, quem, ontem, ficaria nas ruas para conferir o tamanho da ameaça? É compreensível. O que podemos condenar, sim, é nosso comportamento ao longo de todo o resto do tempo, que culmina nessas crises agudas. E, pelo visto, la nave va.... em cada lugar, e a cada povo, com suas misérias.
Enfim, que nos lembremos disso e de outras cositas más no momento em que estivermos frente a frente com as urnas, em nossas horas de trabalhos voluntários, na hora de passarmos para a frente qualquer tipo de informação, contra ou a favor da histeria, fundamentada ou não.
O texto é bom mesmo... sabe que ontem, presa num engarrafamento de duas horas a caminho de casa, pensei nisso tb ao ver uma lojinha minúscula aberta, numa tranquilidade só, a única de uma rua cheia de pessoas correndo... pensei que a dona daquela lojinha era a única pessoa relativamente sensata e autêntica, de não se deixar modificar, não deixar modificar sua vida por um momento de histeria coletiva como aquele. Me senti um tanto envergonhada também. Por outro lado, acho o seguinte... felizmente nossa São Paulo nunca se viu acossada por dias e dias de bombardeios a céu aberto, como Sarajevo ou Bagdá. Aqui, estamos acostumados a varrer os conflitos pra baixo do tapete e fingir que está tudo bem, sustentando a paz em nossos quarteirões arborizados até que o conflito exploda todo de uma vez só. E depois volte para o submundo, como aconteceu de ontem pra hoje, graças a negociações torpes entre criminosos - os de lá e os de cá. Não estamos acostumados a tempos de guerra, a conflitos prolongados. Nesses, após dias e dias de mísseis caindo nas cabeças, a única opção que se tem é continuar vivendo ou morrer trancado em casa. Depois de se acostumar a viver por anos e anos nessa paz de mentirinha, quem, ontem, ficaria nas ruas para conferir o tamanho da ameaça? É compreensível. O que podemos condenar, sim, é nosso comportamento ao longo de todo o resto do tempo, que culmina nessas crises agudas. E, pelo visto, la nave va.... em cada lugar, e a cada povo, com suas misérias.
Enfim, que nos lembremos disso e de outras cositas más no momento em que estivermos frente a frente com as urnas, em nossas horas de trabalhos voluntários, na hora de passarmos para a frente qualquer tipo de informação, contra ou a favor da histeria, fundamentada ou não.
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