A Borboleta e a Lagarta
Ando convivendo com uma profunda angústia dentro de mim. Incômoda e dolorosa ela provoca uma economia de sorrisos, uma descrença tediosa e a anulação do meu bom-humor. Fico assim... meio sem expressão: nem triste, nem feliz... uma coisa mais ou menos.
Precisei responder um e-mail hoje e fiz uma analogia de mim mesma, que achei bem adequada: tem coisas na natureza que se transformam, tem outras que não. Constatei que pra muitas coisas, a largatinha que existia dentro de mim transformou-se numa linda borboleta... Mas para outras, permaneço uma lagartinha no casulo, feia, lerda e quieta. Em outras situações arredia como o simpático “ tatu-bolinha” de jardim.
Assisti a aquele episódio de “filosofia” no fantástico e a filósofa, da qual me esqueci o nome, falava sobre a loucura. Diz o Sócrates, que a loucura é a ausência total da razão. E apesar de me achar meio louca das idéias... ando raciocinando muito ultimamente. Como elas podem andar tão separadas? Eu, particularmente, acho que a razão é meio enlouquecedora.
Li uma matéria hoje no UOL de uma revista chamada “Mente Cérebro”. Segue o finalzinho do artigo, escrito maravilhosamente por uma psicanalista. Vale a pena ler na íntegra!
“Assim, em nosso caro mundo contemporâneo, seguiremos, todas nós, mulheres-elástico, cansadas, doloridas, culpadas e cheias de incertezas, porém sem jamais perder um certo brilho que insiste em sobreviver e clarear perguntas - uma espécie de testemunho de rebeldia, que nos habita e constitui. Herdeiras da Fênix, somos consumidas pelo fogo com mais freqüência do que seria desejável. No entanto... renascemos das cinzas! Talvez somente por teimosia ou, simplesmente, por insistir em sustentar a esperança de viver meramente, como diz Caetano Veloso, sabendo "a dor e a delícia de ser o que é".
Precisei responder um e-mail hoje e fiz uma analogia de mim mesma, que achei bem adequada: tem coisas na natureza que se transformam, tem outras que não. Constatei que pra muitas coisas, a largatinha que existia dentro de mim transformou-se numa linda borboleta... Mas para outras, permaneço uma lagartinha no casulo, feia, lerda e quieta. Em outras situações arredia como o simpático “ tatu-bolinha” de jardim.
Assisti a aquele episódio de “filosofia” no fantástico e a filósofa, da qual me esqueci o nome, falava sobre a loucura. Diz o Sócrates, que a loucura é a ausência total da razão. E apesar de me achar meio louca das idéias... ando raciocinando muito ultimamente. Como elas podem andar tão separadas? Eu, particularmente, acho que a razão é meio enlouquecedora.
Li uma matéria hoje no UOL de uma revista chamada “Mente Cérebro”. Segue o finalzinho do artigo, escrito maravilhosamente por uma psicanalista. Vale a pena ler na íntegra!
“Assim, em nosso caro mundo contemporâneo, seguiremos, todas nós, mulheres-elástico, cansadas, doloridas, culpadas e cheias de incertezas, porém sem jamais perder um certo brilho que insiste em sobreviver e clarear perguntas - uma espécie de testemunho de rebeldia, que nos habita e constitui. Herdeiras da Fênix, somos consumidas pelo fogo com mais freqüência do que seria desejável. No entanto... renascemos das cinzas! Talvez somente por teimosia ou, simplesmente, por insistir em sustentar a esperança de viver meramente, como diz Caetano Veloso, sabendo "a dor e a delícia de ser o que é".
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