Presente de Iemanjá
É o triste fim do meu orgulho de meia-tigela, mas estou com saudades do seu mau humor; das suas não-respostas; dos seus sorrisos de encurtar os olhos. Eu gostava de brincar de pega-pega contigo. Porém, da última vez, o tombo doeu. E aí sobrou até para a Iemanjá. Ela levou no barquinho um pedido meu, em meio a brincos e batons. No recadinho de fino trato, eu desejei que ficássemos em paz. E tanto é que ela concedeu, desde aquele dia, uma calmaria de montanha, e as palavras que nos ligavam foram embora sem cerimônia.
Dias passando... E silenciosos nossos sonhos vão remando. Será que um dia eles voltam a se encontrar?
1 Comments:
Mô, desejo que todos os seus sonhos de amor remem por águas calmas, até encontrar um porto seguro. E quando seu barco atracar, por favor, nos conte ... desse jeito assim ... tão lindo, tão seu!
Beijo grande e vamos sambar qq hora dessas, mulher!
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