Com açucar e com afeto, rumo às franjas do mar
Tá na hora crescer, de parar de birra e de virar mulher. Chega de pirraça, de choro de menina, de comer com colher. Pegue o garfo e a faca e faça direito. Bora pro mundo desconhecido, pra caminhada debaixo do sol. Chega de apegar-se a coisas que já foram e que não são mais. As franjas do mar estão sempre em frente e não para trás.
Chega de achar, coração teimoso, que tudo pode ser diferente. O novo dá medo, mas é nele que está o presente para escrever o futuro recheado de histórias e acontecimentos. Vícios do passado não são bem vindos. Onde está a força de vontade, a determinação, o bom senso?
Encerro aqui, como um enterro simbólico, as lamentações, os chororôs danados, os “e se”, as ilusões recauchutadas que acabaram de se perder na linha da minha história. O amor pode ser gigante, pode ser galã, pode ser um fardo também. Mas o amor por nós mesmos é guerreiro o suficiente para cessar com as humilhações que a nossa alma em festa nos faz passar.
2008 é o ano dos vôos, das conquistas e dos enlaces. Vou de peito aberto, sem medo e sem apego. Que a onda me leve, que a alma sossegue e que o coração tome gosto pelo desconhecido. Pois já não quero mais nada do que já foi. Sou filha do vento, sou cigana, tropeira, viajante. Com açucar e com afeto vou seguindo. E abolindo as rejeições do caminho.
Chega de achar, coração teimoso, que tudo pode ser diferente. O novo dá medo, mas é nele que está o presente para escrever o futuro recheado de histórias e acontecimentos. Vícios do passado não são bem vindos. Onde está a força de vontade, a determinação, o bom senso?
Encerro aqui, como um enterro simbólico, as lamentações, os chororôs danados, os “e se”, as ilusões recauchutadas que acabaram de se perder na linha da minha história. O amor pode ser gigante, pode ser galã, pode ser um fardo também. Mas o amor por nós mesmos é guerreiro o suficiente para cessar com as humilhações que a nossa alma em festa nos faz passar.
2008 é o ano dos vôos, das conquistas e dos enlaces. Vou de peito aberto, sem medo e sem apego. Que a onda me leve, que a alma sossegue e que o coração tome gosto pelo desconhecido. Pois já não quero mais nada do que já foi. Sou filha do vento, sou cigana, tropeira, viajante. Com açucar e com afeto vou seguindo. E abolindo as rejeições do caminho.
4 Comments:
Posso colar no meu espelho, pra ler isso todo dia de manhã? :)
Bjos!
Mô, tô arrepiada! Que coisa linda!!! Comovente! O jeito como vc escreve sempre me remete àquela coisa da sabedoria das coisas simples. Aliás, à sabedoria e à delícia das coisas simples. Tb. fiquei surpresa com a coincidência. Depois de postar "Fenecer", li o blog da Fê, o seu, mais o Carpinejar ... uma confluência absurda, não?! Mas que bom que estamos dispostas a ser maiores que as nossas decepções, né?
Beijo grande e vamos nos rever logo, com muito samba e muitas risadas, tá?
Pô, Mô, me dá uma carona nessa onda aê...tô mó cansada!
E mais uma vez, pra não esquecer meninas:
MOOOOOOORRRRRAAAAAMMMM palhaços!
Beijo
Fê
Mô, este foi um dos textos mais bonitos que eu já li. Parabéns por encher nossas almas de vida com suas palavras!
Um beijão feno-budista
Lu.
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