Los hermanos
Caramba! O que aconteceu comigo? Fiquei triste com a saída do “hermanos” da Copa. Acreditava que eles conseguiriam vencer a Alemanha, em tempo normal, com sua raça, dribles desconcertantes e habilidade que só os sul-americanos têm.
Mas e aquela rixa tradicional entre brasileiro e argentino? Pra onde foi a minha rivalidade? Enquanto todos comemoram aqui a vitória da Alemanha, eu lamento. E fico triste.
Sabe quando odiávamos aquela outra sala, a 5ªA, a 6ªA, a 7ªA... (porque eu sempre fui “B”, de bom!) com um monte de meninas metidas e meninos malas? Que quando tinha campeonato entre as classes, já se preparava para dar umas boas caneladas nas inimigas? Pois então... aí surge uma viagem no meio do caminho. Todas as salas vão viajar juntas. E o que acontece? Todo mundo fica amigo, a maior farra no ônibus e, depois, não entendemos como fomos odiar tanto os nossos vizinhos. Estou assim... os argentinos ficaram simpáticos pra mim. Viajamos juntos e só resta nós da América do sul na competição. Nós, que fomos acusados de sermos craque da bola, porque não há educação por aqui. Que a educação no Brasil é algo cheio de erros na defesa, meio de campo e ataque, bem que é verdade. Mas a ginga e o rebolado do futebol não nasceram da deficiência da educação. Isso é fruto das misturas, da musicalidade, do pé com pé no chão de terra, do asfalto... sei lá... coisas que vem de dentro... de talento... de trato.
Mas e aquela rixa tradicional entre brasileiro e argentino? Pra onde foi a minha rivalidade? Enquanto todos comemoram aqui a vitória da Alemanha, eu lamento. E fico triste.
Sabe quando odiávamos aquela outra sala, a 5ªA, a 6ªA, a 7ªA... (porque eu sempre fui “B”, de bom!) com um monte de meninas metidas e meninos malas? Que quando tinha campeonato entre as classes, já se preparava para dar umas boas caneladas nas inimigas? Pois então... aí surge uma viagem no meio do caminho. Todas as salas vão viajar juntas. E o que acontece? Todo mundo fica amigo, a maior farra no ônibus e, depois, não entendemos como fomos odiar tanto os nossos vizinhos. Estou assim... os argentinos ficaram simpáticos pra mim. Viajamos juntos e só resta nós da América do sul na competição. Nós, que fomos acusados de sermos craque da bola, porque não há educação por aqui. Que a educação no Brasil é algo cheio de erros na defesa, meio de campo e ataque, bem que é verdade. Mas a ginga e o rebolado do futebol não nasceram da deficiência da educação. Isso é fruto das misturas, da musicalidade, do pé com pé no chão de terra, do asfalto... sei lá... coisas que vem de dentro... de talento... de trato.
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