terça-feira, outubro 09, 2007

Sons dos bãos


Ultimamente tenho ido a shows muito bons. Aliás, este é um dos motivos que me faz gostar tanto de São Paulo: de pedra, mas tão recheada de diversidades e opções sensoriais. Seguem algumas coisas boas:

Batuntã do Butantã é o nome do grupo de 14 integrantes batuqueiros que balançam o chão e alma da gente quando tocam com suas baquetas poderosas e cheias de energia. O coração se acelera em batidas no peito e os ritmos travam batalhas musicais que batizam nossos ouvidos, mãos, pés com uma bateria maravilhosa. Uma verdadeira batedeira dos ingredientes do mundo percussivo.

Nhambuzim vem de nhambu (pássaro do sertão). Composto por sete pessoas, cada qual com sua profissão, o Nhambuzim é um grupo que cria e interpreta canções inspiradas nas obras de Guimarães Rosa. Tem a doçura de Miguilim, a hora e a vez de Augusto Matraga, o amor de Riobaldo e Diadorim... Tudo feito assim: bem nhambuzim.

Os Favoritos da Catira são de Guarulhos – SP. Batem suas botas conforme a moda da viola caipira desenha o som. Homens e mulheres num jogo de ritmos, de envolvimento e de festa. Com seus chapéus de couro e seus lenços no pescoço, os dançarinos de catira são rústicos, ligeiros e apaixonantes.

A Banda Gigante é bem nova no cenário musical-teatral. Mais teatral que musical, a banda gigante é formada por três palhaços muito bons, que são formados pela escola do improviso do grupo Jogando no Quintal. O diferencial fica por conta do convidado que a banda sempre traz, geralmente um músico bem legal, como: Arnaldo Antunes, Zeca Balero e Batuntã.