quinta-feira, setembro 13, 2007

Presa por um pão sírio

Têm coisas que vem dentro da gente, tão de repente, numa torrente intensa e inexplicável. De certo, a gente não morre de amor quando a gente pensa que vai morrer. O amor nos aprisiona, nos tortura, nos enforca lentamente. Lembrança por lembrança, a cada sopro da saudade que vem gigante, agressiva e avassaladora. Esta tão temida “saudade” que marca presença todas as manhãs e que chega através de um pão, de um sorriso, de um jeito de olhar que faz lembrar, de uma canção, de uma unha feita, de um perfume, de uma feição.