A Bolsa Amarela e o Arcano 19
Se é o acaso que nos conduz a algumas situações importantes eu não sei. Mas foi lá para as bandas dos Remédios, que ouvi um conselho bom: a presença do Arcano 19 na minha vida. E foi no domingo mesmo que resolvi começar a me polir com bombril para tirar as ferrugens de cor azul, verde, laranja que estão presentes em mim já faz um tempo.
E sabe aquela minha bolsa amarela cheia de vontades, histórias e idéias? Que estava esquecida, vazia e jogada num canto? Ela está pesando de novo! O desafio é decifrar como fazer para soltá-las (as tais caraminholas) no mundo... Nem sempre o mundo está preparado para recebê-las.
Foi a Selma, a ovelhinha, que achou minha bolsa amarela e me devolveu a tempo da ressurreição. Aproveitei a ocasião e costurei-a na minha algibeira. Agora Selma não sai de mim nem debaixo de chuva.
Só sei que na minha bolsa amarela encontrei a primavera de batom e o arcano 19 sorrindo pra mim. Antes do passeio, como uma boa aventureira precavida, coloquei um pedacinho de bombril - para tirar as ferrugens coloridas que ainda restam - unhas de ameixa e uma coleção inteira de inspiradores para me ajudar com as palavras. Sussurrando ou gritando, quando é preciso, eles me povoam toda vez que abro os grandes botões. Galera querida de prosa, de verso, de história: Guimarães, Bojunga, Ana Maria, Ruth Rocha, Ziraldo, Garcia Márquez, Martha e Clarice.
Então, larguei de manha, aposentei já, neste instante, a preguiça e recomeço minha jornada calçada por um par de tênis com amortecedores. Pois o Arcano 19 me disse que com a bolsa amarela e a selma costurada eu vou até onde eu quiser.
E sabe aquela minha bolsa amarela cheia de vontades, histórias e idéias? Que estava esquecida, vazia e jogada num canto? Ela está pesando de novo! O desafio é decifrar como fazer para soltá-las (as tais caraminholas) no mundo... Nem sempre o mundo está preparado para recebê-las.
Foi a Selma, a ovelhinha, que achou minha bolsa amarela e me devolveu a tempo da ressurreição. Aproveitei a ocasião e costurei-a na minha algibeira. Agora Selma não sai de mim nem debaixo de chuva.
Só sei que na minha bolsa amarela encontrei a primavera de batom e o arcano 19 sorrindo pra mim. Antes do passeio, como uma boa aventureira precavida, coloquei um pedacinho de bombril - para tirar as ferrugens coloridas que ainda restam - unhas de ameixa e uma coleção inteira de inspiradores para me ajudar com as palavras. Sussurrando ou gritando, quando é preciso, eles me povoam toda vez que abro os grandes botões. Galera querida de prosa, de verso, de história: Guimarães, Bojunga, Ana Maria, Ruth Rocha, Ziraldo, Garcia Márquez, Martha e Clarice.
Então, larguei de manha, aposentei já, neste instante, a preguiça e recomeço minha jornada calçada por um par de tênis com amortecedores. Pois o Arcano 19 me disse que com a bolsa amarela e a selma costurada eu vou até onde eu quiser.
5 Comments:
quero conhecer as três: bolsa, selma e mô re-caraminholada!
e me inspirar tbm!
beijos,
fê
que amor de texto!
deu vontade de sair por aí...voando!
beijo querida!
Êba!!! Tô adorando este movimento!!! E cabe todo mundo na bolsa amarela. Obrigada, amigas queridas.
Eu lembro dessa bolsa, e até desse nózinho aí do lado dela! :) É de um livro danado de bom da infância. Também quero ter um lugarzinho aí dentro! :)
Bjos,
Ju
Meu, lembra da bolsa amarela que te dei? Porque será que escolhi essa sem saber?
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