Desabafo de uma andarilha sebastiana
Eu prometi amá-lo para sempre, como naquela música do Tom e do Vinícius: “Por toda minha vida”. Coisa de livro bem romântico, que contam histórias de casais predestinados.
Embora eu tenha sempre acreditado quando a minha mãe dizia que esta coisa de ser metade da laranja é uma tremenda balela, pois somos pessoas inteiras... Embora eu soubesse que nós, mulheres, somos mais fortes que eles, os homens, fugitivos da entrega intensa, eu sofri indescritivelmente quando ele anunciou que não mais me amava e que estava confuso e que não sabia mais o que queria. Isso tudo por telefone. Nada de olhos nos olhos, como fez no dia anterior, quando ele me declarou um amor sincero, no meio da avenida mais lotada da cidade grande.
Aí, deu-se um capote de enlouquecer qualquer ser humano. Fiquei assim, por muito tempo, sem poder compreender o que leva uma pessoa que foi, acima de tudo, amiga incondicional durante tanto tempo, praticar o verbo “desconsiderar” com tanta ênfase. A troco de quê?
E diante de todos esses meses que se passaram, cheguei à conclusão que a mente humana é estranha. Temos vontade de fugir, de sumirmos do mapa, quando não sabemos o que queremos. E podemos ser, sim, demasiadamente egoístas.
Do outro lado, fica alguém órfão e vazio. E mais ainda: fica alguém que não compreende como simplesmente caminhar e ter que esquecer todas as juras de amor, todos planos de uma vida e ter que continuar caminhando assim com um buraco tão grande na alma e no peito, feito uma explosão devastadora dos sentimentos.
Eu acho que todas as atitudes da nossa vida e a forma como as conduzimos advém dos nossos valores familiares. Ser verdadeiro e não marketeiro; falar sempre olhos nos olhos, independentemente da timidez ou da dificuldade das palavras; ser amigo, companheiro, mas autêntico; e ter consideração, respeito, carinho pelas pessoas e pela história vivida, mesmo com os sentimentos confusos, mudados e diminuídos.
Sou totalmente a favor do amor. Totalmente! Amor pelas coisas que mais nos completam, seja uma árvore, uma paisagem, um dia de sol, a Lua lindona estampando nosso céu com magnitude, aquele olhar compreensivo dos bichos queridos da vida da gente, o cheiro de café na casa da mãe, os sorrisos sinceros, os abraços apertados, as notas frescas de uma viola encantada...
Enfim... Eu sou a favor das coisas simples, mas intensas e sinceras. Não acredito em comercial de doriana, nem em vitrine de shopping. Nunca vou deixar de falar com meus amigos pelo fato de estar casada ou amando muito alguém. Eu nunca vou deixar de fazer aquilo que eu acredito e de buscar a realização dos meus sonhos. Porque sou guerreira, andarilha e com alma de montanha. E, principalmente, eu sou autêntica e acredito nesta energia luminosa que me move e que me faz seguir. Porque eu sou um pedacinho pequeninho deste mundão ‘bão’ de sebastião, que carrega uma missão encantada na mochila...
Embora eu tenha sempre acreditado quando a minha mãe dizia que esta coisa de ser metade da laranja é uma tremenda balela, pois somos pessoas inteiras... Embora eu soubesse que nós, mulheres, somos mais fortes que eles, os homens, fugitivos da entrega intensa, eu sofri indescritivelmente quando ele anunciou que não mais me amava e que estava confuso e que não sabia mais o que queria. Isso tudo por telefone. Nada de olhos nos olhos, como fez no dia anterior, quando ele me declarou um amor sincero, no meio da avenida mais lotada da cidade grande.
Aí, deu-se um capote de enlouquecer qualquer ser humano. Fiquei assim, por muito tempo, sem poder compreender o que leva uma pessoa que foi, acima de tudo, amiga incondicional durante tanto tempo, praticar o verbo “desconsiderar” com tanta ênfase. A troco de quê?
E diante de todos esses meses que se passaram, cheguei à conclusão que a mente humana é estranha. Temos vontade de fugir, de sumirmos do mapa, quando não sabemos o que queremos. E podemos ser, sim, demasiadamente egoístas.
Do outro lado, fica alguém órfão e vazio. E mais ainda: fica alguém que não compreende como simplesmente caminhar e ter que esquecer todas as juras de amor, todos planos de uma vida e ter que continuar caminhando assim com um buraco tão grande na alma e no peito, feito uma explosão devastadora dos sentimentos.
Eu acho que todas as atitudes da nossa vida e a forma como as conduzimos advém dos nossos valores familiares. Ser verdadeiro e não marketeiro; falar sempre olhos nos olhos, independentemente da timidez ou da dificuldade das palavras; ser amigo, companheiro, mas autêntico; e ter consideração, respeito, carinho pelas pessoas e pela história vivida, mesmo com os sentimentos confusos, mudados e diminuídos.
Sou totalmente a favor do amor. Totalmente! Amor pelas coisas que mais nos completam, seja uma árvore, uma paisagem, um dia de sol, a Lua lindona estampando nosso céu com magnitude, aquele olhar compreensivo dos bichos queridos da vida da gente, o cheiro de café na casa da mãe, os sorrisos sinceros, os abraços apertados, as notas frescas de uma viola encantada...
Enfim... Eu sou a favor das coisas simples, mas intensas e sinceras. Não acredito em comercial de doriana, nem em vitrine de shopping. Nunca vou deixar de falar com meus amigos pelo fato de estar casada ou amando muito alguém. Eu nunca vou deixar de fazer aquilo que eu acredito e de buscar a realização dos meus sonhos. Porque sou guerreira, andarilha e com alma de montanha. E, principalmente, eu sou autêntica e acredito nesta energia luminosa que me move e que me faz seguir. Porque eu sou um pedacinho pequeninho deste mundão ‘bão’ de sebastião, que carrega uma missão encantada na mochila...
3 Comments:
Amada,
Você é linda. E uma pessoa tão especial quanto você te espera no final do arco íris.E não está longe não, pode estar certa disso...o mais importante é manter o coração vivo, batendo e amando você em primeiro lugar, sempre!
beijão
Taís
Ah..os gaúchos são ótimos;)
Mô,
parece que sou eu, psicografando esse teu texto... você conseguiu definir muito bem. Palmas, e força sempre pra nós...
Bjos!
Eita texto lindo... Moniquetes cabelos cumpridos, menina-mulher guerreira, corinthiana, sofredora e merecedora de tudo que há de "bão" nesse mundão. Beijo grande.
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