Caldo da nossa cana de cada dia
Estes quatro dias em casa refletindo e em contato com pessoas e projetos que cutucaram as minhas desvairadas caraminholas foram primordiais para me tirar do estado absorto de idéias, o qual me encontrava hibernando. Tá bom! Voltei aos dias de carne e osso, de contas a pagar, de trabalho real... Mas muito mexida, subversiva e inspirada. Quero seguir os passos de quem admiro, quero ir atrás do que é meu e do que eu posso produzir (qta coisa!) e inventar, e desvendar, e linkar. Quero realmente fazer o que gosto e amenizar esta angústia instalada no peito.
As cutucações foram acontecendo sucessivamente desde sexta-feira. As meninas da escola com medo do desconhecido me fizeram pensar sobre mim há dez anos e o que eu posso vir a ser daqui a 10 anos. Depois toda aquela bagagem sertaneja, ainda na mochila, da menina apaixonada pelo Cariri, seus habitantes e sua cultura de abraçar ao mundo chutou meu comodismo e me deixou incomodada. “Péra aí... o que estou fazendo com todas as minhas idéias?”
Aí teve o sítio, o encanto dos olhos de bicho-do-mato, a filosofia “sejamos autênticos”, as canções buarquianas na voz de Salmaso que me fizeram chorar e pensar... conversas pra boi nenhum dormir com amigos de alma. E pra finalizar, o emocionante espetáculo musical das “lavadeiras de arapiraca” que acabaram de entornar o caldo. Pronto: as caraminholas foram estimuladas tanto e por sensações tão chaves que elas declararam revolução e gritam, cantam e dançam pedindo providências e uma postura diferente de eu e mim mesma.
“Irado”, como dizem os mais jovens. Estou me sentindo assim... irada e com vontade de tirar o caldo da minha cana.
As cutucações foram acontecendo sucessivamente desde sexta-feira. As meninas da escola com medo do desconhecido me fizeram pensar sobre mim há dez anos e o que eu posso vir a ser daqui a 10 anos. Depois toda aquela bagagem sertaneja, ainda na mochila, da menina apaixonada pelo Cariri, seus habitantes e sua cultura de abraçar ao mundo chutou meu comodismo e me deixou incomodada. “Péra aí... o que estou fazendo com todas as minhas idéias?”
Aí teve o sítio, o encanto dos olhos de bicho-do-mato, a filosofia “sejamos autênticos”, as canções buarquianas na voz de Salmaso que me fizeram chorar e pensar... conversas pra boi nenhum dormir com amigos de alma. E pra finalizar, o emocionante espetáculo musical das “lavadeiras de arapiraca” que acabaram de entornar o caldo. Pronto: as caraminholas foram estimuladas tanto e por sensações tão chaves que elas declararam revolução e gritam, cantam e dançam pedindo providências e uma postura diferente de eu e mim mesma.
“Irado”, como dizem os mais jovens. Estou me sentindo assim... irada e com vontade de tirar o caldo da minha cana.
3 Comments:
E quando a gente embarca? Preciso conhecer o sertão de Pernambuco agora. hahahahA
Mônica, o que você está sentindo, já senti muito. Principalmente quando deixei a política. É o movimento das pessoas e volta que faz a gente se mexer. O problema é quando paramos por muito tempo, as juntas enferrujam. Mas pra tudo tem um jeito. E também, a suas ainda estão bem molinhas...
bjs
Oi Mô
Que saudade de tomar banho de caraminhola. Ainda bem que voltei.
E quero voltar daqui 2, 5, 10 anos. Com lista ou sem lista.
Beijo
Fê
Irado mesmo Moniquinha!!! Caraminholas a mil, assim que nós gostamos!!!
beijo grande
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