Ponte para Terabítia
Li recentemente um livro que se chama “Ponte para Terabítia”, de Katherine Peterson, uma autora americana que ganhou o prêmio Hans Cristian Andersen por suas obras infantis. A tradução é da Ana Maria Machado e, por isso, a leitura é saborosíssima. A história é de uma menininha de dez anos que se chama “Leslie” e vai morar no interior dos EUA. A Leslie é uma garota não convencional, meio menina moleca e devoradora de livros. Usa jeans, num lugar onde as meninas só usam vestido, e cabelos bem curtos. A Leslie gosta mesmo é de ter amigos e se divertir com eles. Mas pelo seu jeitinho fora dos padrões, ela não tem muito sucesso na cidadezinha. Entretanto, há um menino bem especial nesta história, o Jess. A melhor amiga dele é uma vaca, a Miss Bessie. Ele e Leslie tornam-se grande amigos e criam um reino fictício, Terabítia. O livro é lindo, emocionante e resgata um valor tão saudável e essencial: a riqueza de uma amizade verdadeira. Chorei muito depois que terminei o livro. Foi o efeito Miguilim, de Guimarães. Ô coisa mais maravilhosa que é este sentimento de criança, de quando estamos no pêlo do coelho, como diz Sofia, de Jonstein Garden.
Fiquei matutando bastante e constatei que, mesmo tendo 25 anos, almejo sentimentos assim: despretensiosos, mas cúmplices e verdadeiros até o último fio de cabelo. Pra mim a amizade é o amor mais bonito, o maior e o mais importante. Talvez foi por isso que desde cedo fiz questão de ser amiga dos meus três irmãos. E por ser a única menina, no clã dos mosqueteiros, nunca me intimidei: brinquei de forte apache, comando em ação, playmobil, lego e tinha até uma fantasia de mulher maravilha, quando um era o batman e o outro o homem aranha.
Adorava as nossas risadas noturnas, do tempo em que dormíamos nos beliches, no mesmo quarto. Adorava nossas brincadeiras, segredos, armadilhas e a cumplicidade que nos unia por sermos filhos de Ari, filhos de Fá. Adorava o nosso sentimento de abraçar o mundo quando fomos desbravar Minas e suas montanhas. Adorava o fato da gente ter adotado o Delphus em comunhão e por ter feito dele o rei da nossa casa, da nossa família querida.
Romeuzão, irmão grande amigo, parabéns pelos seus 28 anos! Amo muitão você! Ainda mais porque tive o privilégio de nascer sua irmã-amiga. Tem jeito não... Forever, meu queridão.
Fiquei matutando bastante e constatei que, mesmo tendo 25 anos, almejo sentimentos assim: despretensiosos, mas cúmplices e verdadeiros até o último fio de cabelo. Pra mim a amizade é o amor mais bonito, o maior e o mais importante. Talvez foi por isso que desde cedo fiz questão de ser amiga dos meus três irmãos. E por ser a única menina, no clã dos mosqueteiros, nunca me intimidei: brinquei de forte apache, comando em ação, playmobil, lego e tinha até uma fantasia de mulher maravilha, quando um era o batman e o outro o homem aranha.
Adorava as nossas risadas noturnas, do tempo em que dormíamos nos beliches, no mesmo quarto. Adorava nossas brincadeiras, segredos, armadilhas e a cumplicidade que nos unia por sermos filhos de Ari, filhos de Fá. Adorava o nosso sentimento de abraçar o mundo quando fomos desbravar Minas e suas montanhas. Adorava o fato da gente ter adotado o Delphus em comunhão e por ter feito dele o rei da nossa casa, da nossa família querida.
Romeuzão, irmão grande amigo, parabéns pelos seus 28 anos! Amo muitão você! Ainda mais porque tive o privilégio de nascer sua irmã-amiga. Tem jeito não... Forever, meu queridão.
1 Comments:
concordo ponte para terabitia é d+ e renova a inportancia da amizade fico feliz em saber que ainda existem pessoas que valorizam esse sentimento
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