terça-feira, dezembro 14, 2010

SAUDADE decifrada

Em colo moreno, embalada sem motivos, ninada sob uma cantoria de menino, a saudade vem calada, em MAICÚSCULO, fazendo existir alguma coisa no meu olhar perdido que o incomoda a ponto de parar com o violão, com as histórias de forasteiro. E não há disfarce, nem roupagem de cotidiano, que me faça esconder ela de mim, que vem doída, cambaleante, entorpecida de tempo. Talvez mais triste que feliz, relembrando desfechos, inícios, congestionamentos de nós dois assim, contentes, com palavras enrugadas e boniteza farta em nossos olhos que calam sempre tudo.