segunda-feira, setembro 27, 2010

Faro

Aos 15, o emaranhado de sentimentos era maior que os nós nos cabelos. Não entendia, desde então, mas escrevia, mas achava, mas tocava quantos estudos coubessem. O violão tocado na penumbra sempre foi um bom companheiro para as longas tristezas adolescentes.

Aos 29, ela corre. Da tristeza, da saudade, das incoerências todas. Abre um sorriso e faz bolo de chocolate. E café no coador, e chama o taxista de querido, e festeja todas as fases da lua. Mesmo com a chuva caindo.

Os nomes vão se escrevendo no memorial do esquecimento. O borrão tem cor branca, assim como a espera. E ela escolhe continuar de mãos dadas com o vento na cara. Prefere acreditar nela mesma. Fareja dias melhores.

2 Comments:

Blogger Taís said...

Olha para a lua, sai da toca, corre, salta, se esconde...
observa, fareja...deseja, caça...luta, rodopia, escorrega, se machuca...
volta para a toca, se lambe, se cura... dorme...até acordar sedenta novamente...assim VIVE a loba...

7:15 PM  
Blogger Carolina said...

E eu amo demais da conta!
Beijo grande minha linda queridona.

10:49 PM  

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