Poção Mágica
Estou com muita vontade de chorar. Não consigo me concentrar nos textos que preciso terminar para uma publicação da escola. Lembrei de quando você queria me levar para tomar vinho. Mas acabamos ficando na “prainha” tomando cerveja mesmo e foi uma noite recheada de risadas e confissões. Contei das minhas histórias e aventuras amorosas. Algumas delas, claro. As mais engraçadas. E você também. Falou das suas numerosas namoradas e do fato de nunca ter encontrado aquela “mulher”, que te tirasse totalmente do prumo.
Aí, três ou quatro dias depois, tomei vinho na sua casa. Nunca tinha tomado tanto vinho. Senti que as risadas aconteciam sem querer. Que as minhas bochechas estavam se enchendo, a cada gole, de rubor. Senti que deveria ter tomado mais vinho para a noite ficar mais longa. Mas, talvez, tenha sido melhor assim. Pouco vinho. E as vontades não reveladas.
Acredito em destino, tudo em seu tempo. Mas se já mexeu comigo dessa forma, imagina se a gente se perdesse naquela noite buarquiana, entre genis e zepelins???
Aí, três ou quatro dias depois, tomei vinho na sua casa. Nunca tinha tomado tanto vinho. Senti que as risadas aconteciam sem querer. Que as minhas bochechas estavam se enchendo, a cada gole, de rubor. Senti que deveria ter tomado mais vinho para a noite ficar mais longa. Mas, talvez, tenha sido melhor assim. Pouco vinho. E as vontades não reveladas.
Acredito em destino, tudo em seu tempo. Mas se já mexeu comigo dessa forma, imagina se a gente se perdesse naquela noite buarquiana, entre genis e zepelins???
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