Maldição de Madalena
São Paulo tem dessas coisas... Prega cada peça nos seus moradores... Tão grande, mas tão pequena. Eita, mardade do destino!
No mesmo sábado, na Vila Mada...
Era a última pessoa que ela gostaria de encontrar. E assim, enquanto esperava as amigas na porta do bar, encolhida numa malha branca, pára um ônibus no cruzamento congestionado do bairro boêmio. Ela olha pro seu interior e se depara com aquele olhar perdido. E neste caminho, encontram-se. Ele não acredita (e sorri), ela sorri (e também não acredita). Forma-se um momento de brancura no tempo: sem ação, nem reação.
Quando o ônibus se prepara pra dar aquela arrancada, ele abre a janela, faz um gesto pra ela vir mais perto e diz:
- Este bar é muito ruim.
Ahã... Ela dá uma risadinha discreta, tão discreta que as bochechas nem se manifestam.
Nem um minuto depois...
Toca o celular dela... Era ele! Ela tava meio sem-graça, sem vontade de falar (afinal, ela já sabia que a amizade tava arranhada, meio quebrada, depois do silêncio gritante dele durante um mês). E ele não tinha o que dizer.
Ela ainda inventava algumas coisas pra não ficar aquele momento constrangimento. Resumo da ópera: “momento tudo bem, tudo bom... então tá bom”. Coisa chata! Madalena maldosa que armou um encontro mal-me-quer.
No mesmo sábado, na Vila Mada...
Era a última pessoa que ela gostaria de encontrar. E assim, enquanto esperava as amigas na porta do bar, encolhida numa malha branca, pára um ônibus no cruzamento congestionado do bairro boêmio. Ela olha pro seu interior e se depara com aquele olhar perdido. E neste caminho, encontram-se. Ele não acredita (e sorri), ela sorri (e também não acredita). Forma-se um momento de brancura no tempo: sem ação, nem reação.
Quando o ônibus se prepara pra dar aquela arrancada, ele abre a janela, faz um gesto pra ela vir mais perto e diz:
- Este bar é muito ruim.
Ahã... Ela dá uma risadinha discreta, tão discreta que as bochechas nem se manifestam.
Nem um minuto depois...
Toca o celular dela... Era ele! Ela tava meio sem-graça, sem vontade de falar (afinal, ela já sabia que a amizade tava arranhada, meio quebrada, depois do silêncio gritante dele durante um mês). E ele não tinha o que dizer.
Ela ainda inventava algumas coisas pra não ficar aquele momento constrangimento. Resumo da ópera: “momento tudo bem, tudo bom... então tá bom”. Coisa chata! Madalena maldosa que armou um encontro mal-me-quer.
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