Achado
Voltar a terra em que vivem meus fantasmas, as lendas dos diários amarelados, faz-me encher de coragem diante das linhas que estão por vir. É como se pudesse ter a continuação da história nas minhas mãos. É como se pudesse escrever a minha própria história a partir do ponto em que a minha vó parou.
E no momento em que meus pés repousam no chão tranquilo de cá, desta cidade cravejada na montanha, perdida da rota principal, cidade que sequestrou a parte do céu mais rica em estrelas, sinto-me inteiramente “cabível” no mundo. Todas as minhas dúvidas e incertezas escorregam do meu colo quente e um sentimento certo e diferente me veste de paz.
É como se descobrisse um achado dentro de mim. É como traduzisse meu corpo, minha pele, minha alma. O reencontro com a minha ancestralidade é fundamental para toda esta minha busca constante. E deixar o Sol entrar por essa janelinha é trazer a inspiração de volta.
1 Comments:
Que lindo, minha amiga! Que venham muitas belas palavras, abençoadas por essa linda história!
Beijos,
Ju
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