terça-feira, junho 23, 2009

Budapeste



Fui ver Budapeste na sessão das duas junto com as velhinhas. Fazia tempo que não ia na salinha 5 do unibanco. E gostei do resultado. Tem pessoas que falam que adaptação de uma obra literária para o cinema é uma transposição de linguagem, ou seja, uma nova leitura onde o diretor há de ter criatividade e liberdade para dar visualidade às imagens que estão nas palavras. E é difícil para nós, amantes da literatura, compreender essa liberdade. A gente quer ver e sentir o que a gente viu e sentiu quando leu o livro. Pelo menos eu sou assim. A gente quer fidelidade. Mas... ando meio mudada de opinião. Tenho uma grande amiga que vem debatendo comigo constantemente sobre esse olhar mais respeitoso em relação à linguagem visual. Gostei, sim, do filme. O José Costa, vivido por Leonardo Medeiros, é muito bom. As imagens do escritor anônimo enriquecem a história bastante. E foi dica pós-livro de Chico, claro. Quando ele escreveu Budapeste nunca tinha ido à cidade húngara. Desconhecia a lenda do escritor anônimo e a reverência a essa história que eles têm por lá. Muito bom isso!
Budapeste é amarela e apaixonante. A língua húngara, aquela que até o diabo respeita, fascina e cativa. A brancura de Kriska eternece. A estátua de Lenin desfilando no Danúbio é um recheio bom e diferente. E tem uma frase que me ficou... "e a poesia despeja de dentro".

1 Comments:

Blogger Carolina said...

Eu quero ver!!! E também fico sempre querendo as emoções do livro... embora sempre me decepcione, rss. Fui ver Stella na segunda, adorei! Um filme divertido! Veja e depois me conte suas impressões... Domingo estarei por aí para uma canjiquinha e uma boa prosa prima! Saudade. Bjo.

2:04 PM  

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